
Era a grande noite da
tempestade.
Talvez tenha sido o
único a vê-lo, entre os brilhos baços das vidas ao abandono. Saiu da multidão
como um náufrago é expulso pela maré que o lança na praia, o balcão uma ilha
desejada. Desajeitado como todos os perdedores, acendeu um cigarro e quase
sussurrou o pedido de uma cerveja.
Depois olhou em
volta. Ao longe conseguia perceber-lhe no olhar o desespero manso de quem vê em
todos os...